Hoje o blog leva-nos para outro rumo duplamente. Sim duplamente. Quer por uma breve passagem pelo ponto de partida da terceira etapa quer pelo novo rumo deste exercício criativo de partilha. Começo pelo último, uma vez que tenciono colocar alguma coisa diariamente (só em casos impossíveis é que não o farei) e como até me pôr ao caminho faltam cerca de 163 dias, teria de ter um espírito infinitamente imaginativo para ter algo para partilhar diariamente. Porque por mais entusiasmado e a programar aos poucos as coisas, há pormenores que não terão interesse para quem lê, e haverão dias em que nada acontece nesse sentido. Assim, surge o novo acrescento deste caminho.
Sempre quis saber desenhar e desenrascar-me a fazer bonecos. No verão comprei o livro «Diários de Viagem» de Eduardo Salavisa, e o livro inspirou-me. Possui estratos de diários gráficos, cadernos que pessoas os levam consigo no seu dia-a-dia e viagens, onde registam casualmente desenhos de locais, pessoas, situações, detalhes, pensamentos. Em Agosto fiz o meus primeiros dois desenhos com o intuito de ir desenvolvendo a coisa. O que é certo é que até hoje não tinha pegado mais num lápis que fosse. Anteontem fui ao blog do mesmo autor e ganhei novo fôlego para ir desenhando.
É de notar que não sei desenhar mais do que aquilo que se aprendia em educação visual até ao 9ºano. Portanto os desenhos que irão aparecer aqui, uns melhores outros piores, ficarão como um processo de aprendizagem auto-didacta, com pontualmente algumas dicas de amigos(as) que dominam o assunto. Claro que não me vou pôr a dissecar como fiz e o que experimentei em cada desenho. Posso apenas dizer que tenho muitas canetas, lápis e a última aquisição, aguarelas. Mais um mundo para explorar, vai ser em parte como uma caminhada em que vamos dando passos até encontrarmos o ritmo certo. A ver...
Ora, mas desenhos de quê? Inicialmente tinha intenção de ir colocando posts com fotografias dos locais por onde iria passar, para me ir familiarizando com alguns locais. Mas penso que nesta fase transformar essas fotografias em desenhos seria muito mais rico como ganho de experiência para mim. De acordo com a parábola bíblica, uma pessoa deve por a render os seus talentos, poderei eventualmente não ter talento para isto, mas ao menos vou tentar cultivar e ver no que dá.
Por outro lado, como vou com o tempo contado e sem grande margem de manobra, não terei muitas oportunidades para parar e desenhar, porque duvido que em 6 meses ganhe fluidez e agilidade no traço para desenhar rápido e bem. Se é que alguma vez conseguirei. Sim, porque como mais uma vez, eles sempre dizem: "Depressa e bem, não há quem!".
Por outro lado, se possível, para além da minha vivência como ser humano em todas as suas dimensões, queria concentrar-me em colocar em prática o meu projecto fotográfico de fazer retratos dos peregrinos que fizerem parte do meu caminho. Enfim veremos depois o que é possível de se fazer. Todos sabemos que os planos nunca correm como os delineamos.
Assim, começo a partilhar alguns dos locais de passagem deste meu caminho, partindo de desenhos, ou tentativas de desenhos feitos por mim. Depois, se tiver na memória todos os locais tentarei tirar uma foto para poder comparar aquilo que se imagina sentado a um computador, com a realidade das coisas no caminho.
Hoje, levo-nos até a uma ponte medieval na povoação de Larrasoaña, conhecida também como a ponte dos "bandidos", porque antigamente ladrões escondiam-se nela para assaltar os peregrinos que por lá tentavam passar. Este pueblo, fica na Província de Navarra, a 27,4 km de Roncesvalles, a uma cota de 500 m, sob influência do clima Pirenaico. Possui apenas 168 habitantes e não dispõe de banco. Muito mais havia a dizer, mas infelizmente não temos tempo.
Como diria aquele inesquecível narrador de desenhos animados: "Não percam o próximo episódio, porque nós também não!"
Sempre quis saber desenhar e desenrascar-me a fazer bonecos. No verão comprei o livro «Diários de Viagem» de Eduardo Salavisa, e o livro inspirou-me. Possui estratos de diários gráficos, cadernos que pessoas os levam consigo no seu dia-a-dia e viagens, onde registam casualmente desenhos de locais, pessoas, situações, detalhes, pensamentos. Em Agosto fiz o meus primeiros dois desenhos com o intuito de ir desenvolvendo a coisa. O que é certo é que até hoje não tinha pegado mais num lápis que fosse. Anteontem fui ao blog do mesmo autor e ganhei novo fôlego para ir desenhando.
É de notar que não sei desenhar mais do que aquilo que se aprendia em educação visual até ao 9ºano. Portanto os desenhos que irão aparecer aqui, uns melhores outros piores, ficarão como um processo de aprendizagem auto-didacta, com pontualmente algumas dicas de amigos(as) que dominam o assunto. Claro que não me vou pôr a dissecar como fiz e o que experimentei em cada desenho. Posso apenas dizer que tenho muitas canetas, lápis e a última aquisição, aguarelas. Mais um mundo para explorar, vai ser em parte como uma caminhada em que vamos dando passos até encontrarmos o ritmo certo. A ver...
Ora, mas desenhos de quê? Inicialmente tinha intenção de ir colocando posts com fotografias dos locais por onde iria passar, para me ir familiarizando com alguns locais. Mas penso que nesta fase transformar essas fotografias em desenhos seria muito mais rico como ganho de experiência para mim. De acordo com a parábola bíblica, uma pessoa deve por a render os seus talentos, poderei eventualmente não ter talento para isto, mas ao menos vou tentar cultivar e ver no que dá.
Por outro lado, como vou com o tempo contado e sem grande margem de manobra, não terei muitas oportunidades para parar e desenhar, porque duvido que em 6 meses ganhe fluidez e agilidade no traço para desenhar rápido e bem. Se é que alguma vez conseguirei. Sim, porque como mais uma vez, eles sempre dizem: "Depressa e bem, não há quem!".
Por outro lado, se possível, para além da minha vivência como ser humano em todas as suas dimensões, queria concentrar-me em colocar em prática o meu projecto fotográfico de fazer retratos dos peregrinos que fizerem parte do meu caminho. Enfim veremos depois o que é possível de se fazer. Todos sabemos que os planos nunca correm como os delineamos.
Assim, começo a partilhar alguns dos locais de passagem deste meu caminho, partindo de desenhos, ou tentativas de desenhos feitos por mim. Depois, se tiver na memória todos os locais tentarei tirar uma foto para poder comparar aquilo que se imagina sentado a um computador, com a realidade das coisas no caminho.
Hoje, levo-nos até a uma ponte medieval na povoação de Larrasoaña, conhecida também como a ponte dos "bandidos", porque antigamente ladrões escondiam-se nela para assaltar os peregrinos que por lá tentavam passar. Este pueblo, fica na Província de Navarra, a 27,4 km de Roncesvalles, a uma cota de 500 m, sob influência do clima Pirenaico. Possui apenas 168 habitantes e não dispõe de banco. Muito mais havia a dizer, mas infelizmente não temos tempo.
Como diria aquele inesquecível narrador de desenhos animados: "Não percam o próximo episódio, porque nós também não!"