sábado, 26 de junho de 2010

20º Sinal | Já chove em Estella




E pronto quando nada mais falta aí esta ela... A chuva.

19º Sinal | Uncomfortably slow (desconfortavelmente lento)



Travelling again
I know exactly how it's gonna end
The routine day dream starts as I get off
I'm holding up the queue
Because my ticket won't go through
I know it should be simple but it's not

So don't take my photograph
Cos I don't wanna know how it looks
To feel like this
As cars and people pass
It feels like standing still but I know
I'm just moving uncomfortably slow

Something's gotta change
I know i'm lucky in a lot of ways
So why do I want more
Than what I have?
Brace myself to hear the lies
I wonder if they know that I
Don't get the jokes but I just
Need to laugh

So don't take my photograph
Cos I don't wanna know how it looks
To feel like this
As cars and people pass
It feels like standing still but I know
I'm just moving uncomfortably slow

I'm just moving uncomfortably
Slow down
There's infinite detail
When you break it down
It all becomes simple how
It all becomes clearer now

So don't take my photograph
Cos I don't wanna know how it looks
To feel like this
As cars and people pass
It feels like standing still but I know
I'm just moving sub-consciously
One day I guess i'll be
The man that you think you see
I'm just moving uncomfortably slow.

(para tradução da letra clicar aqui)

18º Sinal | A chegada a Estella





(As fotos são da vista do quarto, do massagista e de uma pausa de segundo pequeno almoço com algumas das pessoas com quem me tenho cruzado bastante)

A chegada que parece mais a queda de um meteorito... Estou a ver a minha vida a andar para trás. Os ligamentos do tornozelo esquerdo inflamaram e o mau andar andar desse pé está a dar-me dores muito fortes na anca, o facto de andar assim tem-me feito andar atrás do meu pseudo grupo.
Cheguei com as lagrimas no canto dos olhos porque os últimos quatro quilómetros foram tortura. Desde o início do dia que estava mal, mas foi agravando e a oito quilómetros de chegar já não aguentava um passo mais. Ao chegar a Llorca a minha malta estava cá fora de dois albergues a beberem qualquer coisa e eu a chegar podre a rebentar. O Mora, espanhol de madrid com ar de pirata das Caraíbas fez-me uma mini-sessão de reiki que depois foi continuada pelo Cláudio um argentino massagista que trabalha num albergue. Massagem feita o efeito durou por quatro quilómetros. Faltavam mais quatro. E foram os quatro piores do que fiz até hoje. O triste da questão não é a falta de preparação física, mas sim de casualidades do caminho como pedras ou perdas de calçado. Enfim, cheguei quase à uma da tarde. Dormi quase uma hora enquanto esperava para o banho, tomei banho e almocei o resto das batatas e chouriço tipo caldeirada que um casal de namorados espanhóis me ofereceram o que juntando dois ovos que um peregrino idoso me ofereceu, deu para improvisar uma tortilha. Bem haja este espirito. Estive numa amena conversa com um senhor francês, lavei a loiça do almoco e vim escrever que já não faço desde Pamplona. Mas decidi a partir de agora apenas colocar tópicos uma vez que não há tempo ao contrário do que esperava. Não sei como vai ser a minha vida amanhã... Se continuar mal mais vale dar um descanso de um dia, livrar-me de peso da mochila que talvez mande para casa, tipo o polar e umas outras coisas ínfimas mas que pesam. Isto de ter os dias contados é uma limitação que não devia existir para uma experiência destas.

17º Sinal | A caminho seguindo uma estrela


Afinal o dia começou um pouco mais tarde, ainda bem. O meu pé esquerdo continua mal, o joelho direito e virilha para compensar começam a acusar o esforço faltam catorze dos vinte. Hoje tento alcançar a Estella, como quem persegue um sonho. Na foto vai o Peter e Bernd (o Bernardo alemão). Até mais logo.