A etapa de 22 km até Zubiri o que tem de pior são as descidas, com pedras e afins, boa para dar cabo dos joelhos. Mas é uma etapa bastante acessível, teria corrido na perfeição se as sapatilhas nas descidas não me massacrassem os dedos grandes dos pés. Era uma e meia já estava no albergue com banho e roupa lavada e merenda comida. Resta tempo de descanço e de escrita. Amanhã é outro dia. Tem acontecido muita coisa que aos poucos vou anotando num caderno. Tenho conhecido gente de todo tipo mas uns com vidas especiais. É o caso do Yves, canadiano do Quebec, que se encontra a fazer o caminho em jeito de agradecimento por as pernas ainda funcionarem depois de ter tido um acidente e por quatro milimetros não teve uma lesão que o deixava paralisado. Faltam entre vinte e nove a trinta etapas. Tem sido importante saber que tanta gente me vai dando forca neste caminho... Até amanha... Dia de ir até Pamplona.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
7º Sinal | A caminho de Zubiri
Levantar às seis, começa a romaria, seis e meia pé ao caminho. Fresco o tempo, bom para andar. Um início atribulado devido a má sinalização, mas tudo resolvido. Tudo é verde por estes lados... Um pé outro pé, e cá vamos andando. Daqui a uns dias acho que perco a noção do tempo... Faltam 30 etapas, pensar nisso dá-me vontade de sorrir.
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