Nestes dias que têm passado a adrenalina da aventura tem tomado conta de mim, e as ideias não param de surgir. Faço fotografia, já num passo um pouco mais à frente do que o simples amador que fotografa por gosto, é um mundo que aos poucos gostaria de abraçar profissionalmente.
Ora o que é que a fotografia tem a ver com uma ida a Santiago? Por certo as paisagens, povoações e pormenores arquitectónicos, terão o seu encanto e o seu misticismo, mas depois de
várias idas a Fátima, Santiago e Finisterra a pé, como experiências de peregrinação, principalmente nesta última tive a percepção que o caminho é mais do que os passos que se dão, mais que as paisagens que se vêem ou que por vezes não porque o cansaço já não nos deixa levantar a cabeça. Mais do que isso, o caminho para além de toda a vivência interior, o caminho são as pessoas que se cruzam connosco, peregrinos de todo o mundo, habitantes locais com quem trocamos palavras como se não houvesse barreiras nem fronteiras, religiões ou crenças, é a partilha do mesmo sentido que a humanidade faz-se assim por criação de laços que nos fazem sentir que o mundo é pequeno e que o que nos separa uns dos outros é... nada.
Por este sentir, ao fazer o caminho tentarei fazer homenagem a todos os que já fizeram esta experiência e comungam deste sentir, tentarei fotografar (retratar) pessoas com quem me cruze ou possa vir a partilhar alguns quilómetros de caminho. Estou curioso para ver no que isto pode dar. Pedirei a cada pessoa 4 dados ou 5 dados: Nome, Local de Origem, Profissão, Idade e hipoteticamente algo aleatório que queiram partilhar.
Quem sabe se esta ideia não chegará a livro?
Esta ideia não poderá obviamente sobrepor-se à vivência natural do caminho, sobretudo é uma experiência para ser vivida e saboreada, tudo o resto vem por acréscimo.
Saborear... parece-me bem!
várias idas a Fátima, Santiago e Finisterra a pé, como experiências de peregrinação, principalmente nesta última tive a percepção que o caminho é mais do que os passos que se dão, mais que as paisagens que se vêem ou que por vezes não porque o cansaço já não nos deixa levantar a cabeça. Mais do que isso, o caminho para além de toda a vivência interior, o caminho são as pessoas que se cruzam connosco, peregrinos de todo o mundo, habitantes locais com quem trocamos palavras como se não houvesse barreiras nem fronteiras, religiões ou crenças, é a partilha do mesmo sentido que a humanidade faz-se assim por criação de laços que nos fazem sentir que o mundo é pequeno e que o que nos separa uns dos outros é... nada.
Por este sentir, ao fazer o caminho tentarei fazer homenagem a todos os que já fizeram esta experiência e comungam deste sentir, tentarei fotografar (retratar) pessoas com quem me cruze ou possa vir a partilhar alguns quilómetros de caminho. Estou curioso para ver no que isto pode dar. Pedirei a cada pessoa 4 dados ou 5 dados: Nome, Local de Origem, Profissão, Idade e hipoteticamente algo aleatório que queiram partilhar.
Quem sabe se esta ideia não chegará a livro?
Esta ideia não poderá obviamente sobrepor-se à vivência natural do caminho, sobretudo é uma experiência para ser vivida e saboreada, tudo o resto vem por acréscimo.
Saborear... parece-me bem!
1 comentário:
Bonito retrato!
E tantas vivências que este senhor não há-de ter tido, assim como a história por detrás da fotografia ;)
Um beijinho
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